A tensão entre as duas Coreias transformou-se nos últimos dias numa guerra aberta, de propaganda. Dezenas de ativistas sulcoreanos lançaram, esta
A tensão entre as duas Coreias transformou-se nos últimos dias numa guerra aberta, de propaganda.
Dezenas de ativistas sulcoreanos lançaram, esta manhã, mais de 80 mil panfletos críticos do regime comunista junto à fronteira dos dois países.
A ação do grupo de “combatentes para uma Coreia do Norte livre” foi, no entanto, perturbada pelos ventos contrários.
#Skorean activists send balloons to #Nkorea carrying plastic bags filled with leaflets denouncing #dprk regime. pic.twitter.com/3mi3Tu67xm
— LIM Yun Suk (@yunsukCNA) March 26, 2016
O protesto ocorre um dia depois de Pyongyang ter realizado uma simulação de um ataque à Casa Azul, a residência da presidente sulcoreana.
As manobras militares, apontadas pelo regime como as maiores de sempre, envolveram 100 canhões de artilharia de longo alcance, na zona costeira de Wonsan.
Num novo tiro, de propaganda, Pyongyang difundiu esta noite um vídeo, intitulado “última oportunidade”, com uma simulação de um ataque com um míssil ao edifício do Capitólio em Washington.
Os gestos aumentam a exasperação em Seul, onde a presidente Park Geun-hye apelou ontem a uma mudança de regime no país vizinho.
Estados Unidos e Coreia do Sul realizam nas últimas semanas as maiores manobras militares conjuntas na região para simular uma alegada “decapitação” do regime.
Desde Janeiro que Pyongyang anuncia novos progressos no seu programa nuclear (Bomba H, miniaturização de ogivas nucleares, testes de mísseis/satélites), que já lhe valeram uma nova ronda de sanções da ONU.