Aumenta a pressão para que o primeiro-ministro da Islândia abandone o cargo depois de ter rebentado o escândalo dos documentos do Panamá. Milhares de
PUBLICIDADEAumenta a pressão para que o primeiro-ministro da Islândia abandone o cargo depois de ter rebentado o escândalo dos documentos do Panamá.
Milhares de pessoas em protesto em frente ao parlamento em Reiquiavique exigem a demissão Sigmundur David Gunnlaugsson, acusado de ter omitido deter 50% da empresa da esposa nas ilhas virgens britânicas quando foi eleito deputado em 2009. Há também suspeitas de conflito de interesses nos negócios da mulher.
Gunnlaugsson recusa demitir-se, garante não existir qualquer irregularidade.
“Certamente que não me demito porque o que é possível constatar é que a minha mulher sempre pagou os impostos. Também podemos constatar que ela evitou qualquer conflito de interesse ao investir em empresas islandesas”, declarou Gunnlaugsson.
A oposição islandesa formalizou a entrega de uma moção de censura.
O caso da Islândia revela-se sensível, o país está ainda marcado pelos escândalos da década de 2000 e o colapso económico-financeiro de 2008.