O campo de Moria, na ilha grega de Lesbos, foi esta terça-feira, palco de confrontos entre refugiados e as forças da autoridade. As hostilidades
O campo de Moria, na ilha grega de Lesbos, foi esta terça-feira, palco de confrontos entre refugiados e as forças da autoridade.
As hostilidades começaram horas depois de várias pessoas terem sido enviadas de volta para a Turquia, em dois ferries, no âmbito do acordo entre a Bruxelas e Ancara para diminuir o fluxo de migrantes rumo à Europa.
“A situação degenerou ao ponto de eles estarem a dizer que cerca de 600 pessoas tomaram o controlo do campo e que estão a assustar os outros refugiados que lá estão. A maioria é constituída por mulheres e crianças”, conta o médico italiano, Piero Maldari, da ONG Rainbow.
Horas antes do escalar da violência, cerca de 200 jovens tentaram sair do acampamento.
Moria, que há poucos dias recebeu a visita do Papa Francisco, alberga cerca de 3 mil pessoas.
Durante a tarde, 13 pessoas foram deportadas de Lesbos para a cidade de Dikili, na Turquia, outras 5 partiram de barco de Chios rumo a Cesme e 31 pessoas foram obrigadas a abandonar o porto de grego de Kos. De acordo com as autoridades gregas, a maioria dos deportados é de nacionalidade afegã e nenhum pediu asilo na Grécia.
Image sent to me by a refugee in Moria camp on Lesbos – riots after weeks of detention pic.twitter.com/gTqdj2Gkig
— Zia Weise (@ZiaWeise) April 26, 2016