Investigado num processo de corrupção, Cunha foi suspenso da presidência da Câmara dos Deputados brasileira.
Numa altura em que o Senado se prepara para votar a destituição de Dilma Rousseff como presidente do Brasil, o campo contrário a Dilma sofreu uma baixa de peso: O presidente da Cãmara dos Deputados, Eduardo Cunha, foi suspenso. Principal autor do pedido de “impeachment”, Cunha acabou também envolvido no escândalo dos subornos da Petrobrás. Caso a destituição vá avante e o vice-presidente Michel Temer passe a chefe de Estado, Cunha passaria a segunda figura do país.
Cunha foi suspenso pelo Supremo Tribunal por ter colocado obstáculos à investigação a contas na Suíça. Num processo separado, o Supremo está a julgar a elegibilidade de todos aqueles que estão na linha de sucessão à presidência e são suspeitos de corrupção.
Waldir Maranhão, que sucede a Cunha como presidente da Câmara dos deputados, está também a ser investigado no âmbito da operação Lava Jato.
Todos estes sarilhos da oposição dão força a Dilma, que classifica a tentativa de impugnação como um “golpe”. O “impeachment” precisa de ser aprovado por 41 senadores. “Neste momento há 50 favoráveis”:
http://infograficos.estadao.com.br/politica/placar-do-impeachment-senadores/ à saída da presidente.
Que Deus abençoe a todos vocês.#CamaraIndependente#DemocraciaFortepic.twitter.com/AIpjlQlYFq
— DeputadoEduardoCunha (@DepEduardoCunha) May 5, 2016