Atenas paralisada por uma greve. Os transportes públicos estão parados na sequência do protesto contra as condições impostas ao governo pelos
Atenas paralisada por uma greve. Os transportes públicos estão parados na sequência do protesto contra as condições impostas ao governo pelos credores internacionais, na negociação da dívida do país.
Em causa está reforma das pensões e o aumento dos impostos sobre os salários, condições negociais do dos credores – União Europeia (UE) e Fundo Monetário Internacional (FMI) – para libertarem as parcelas dos empréstimos internacionais, no quadro do terceiro resgate financeiro concedido ao país em julho 2015.
Em Atenas, nenhum transporte público funcionava esta manhã. Os trabalhadores do metro, autocarros e comboios interurbanos vão prolongar a greve até domingo de manhã, de acordo com os respetivos sindicatos.
Os táxis, cujo sindicato não acompanhou a onda de protestos, são o único meio de transporte na capital grega.
Os barcos que fazem a ligação entre a Grécia continental e as ilhas permaneceram nos cais. O poderoso sindicato dos transportes marítimos, Pno, anunciou um proesto de 4 dias, entre as 3H00 desta sexta-feira e as 4H00 TMG de terça-feira.
Os autocarros da empresa privada Ktel asseguram as ligações entre a capital e algumas cidades gregas.
O sindicato dos controladores aéreos não aderiu por agora ao movimento grevista, pelo que o tráfego aéreo não foi afetado.
Os projetos de lei preveem a redução das pensões mais elevadas, a fusão das múltiplas caixas de previdência e o aumento das contribuições e taxas para salários médios e altos.
Estão previstas manifestações em Atenas e em outras cidades gregas durante o próximo fim-de-semana.