Potências mundias podem acabar com embargo de armas à Líbia

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Os representantes da diplomacia dos EUA, Rússia, Europa e Médio Oriente reuniram-se em Viena para tentar conter o avanço do grupo Estado Islâmico na

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Os representantes da diplomacia dos EUA, Rússia, Europa e Médio Oriente reuniram-se em Viena para tentar conter o avanço do grupo Estado Islâmico na Líbia e mostraram-se dispostos a levantar o embargo e fornecer armas ao novo governo de unidade da Líbia para combater EI.

O encontro, presidido pelo chefe da diplomacia italiana Paolo Gentiloni e secretário de Estado americano John Kerry saldou-se positivo para os objetivos do governo líbio.

“A comunidade internacional vai apoiar a Presidência do Conselho e ajudará a pôr fim ao embargo de armamento imposto pela ONU para que possa adquirir essas armas e balas necessários para combater o Daesh e outros grupos terroristas.”

A Líbia vive uma situação de caos desde a revolução de 2011 que depôs Muammar Kadhafi, com o apoio da NATO e é hoje um país fortemente dividido.

“Pedimos à comunidade internacional para nos ajudar, nós não falamos sobre uma intervenção internacional, mas de uma ajuda internacional para treinar e
para proteger as nossas forças e os nossos jovens “.

Em 2015, ao conflito político protagonizado por dois governos rivais juntou-se a entrada em território líbio do grupo extremista Estado Islâmico, que estabeleceu um bastião em Sirte, cidade natal de Kadhafi.

O recém-formado governo de unidade nacional, apoiado pela comunidade internacional, tem conseguido afirmar a sua autoridade na capital, Tripoli, mas não conseguiu o apoio do governo e parlamento rivais.

O primeiro-ministro do governo de unidade, Fayez al-Sarraj, apresentou esta segunda-feira em Viena às potências mundiais uma lista de apoios – armamento, treino e informações — que considera necessários para a estabilização do país.

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