Da tortura à liberdade: A história de Lamiya, 18 anos, curda yazidi

Da tortura à liberdade: A história de Lamiya, 18 anos, curda yazidi
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De  Ricardo Figueira com AP
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À quinta tentativa, uma jovem que estava a ser mantida como escrava sexual pelo grupo Estado Islâmico conseguiu fugir.

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Mesmo com a cara e o corpo marcados pela explosão de uma mina, à quinta tentativa, finalmente uma jovem que estava a ser mantida como escrava sexual pelo grupo Estado Islâmico conseguiu fugir. Lamiya Aji Bashar tem 18 anos e é curda de religião Yazidi. Era prisioneira do Daesh no Iraque.

Agora, está com a família. O tio mostra fotos de vários familiares que continuam desaparecidos.

Tentou fugir quatro vezes. Das quatro vezes foi apanhada e ainda mais torturada e abusada. Desta vez, fugiu com a ajuda de um passador, juntamente com duas outras raparigas, uma de vinte e outra de apenas oito anos.

Nenhuma das companheiras chegou ao fim da viagem: A explosão de uma mina matou-as e fez Lamiya perder uma vista.

Segundo o governo curdo do norte do Iraque, os combatentes conseguiram resgatar mais de 2500 yazidis, homens e mulheres, às garras do Daesh. Cerca de três mil continuam prisioneiros.

Os yazidis praticam uma religião antiga, próxima do zoroastrismo, e são considerados “adoradores do demónio” por parte dos radicais islâmicos.

#Yazidi women urge for international protection and #genocide to be recognized https://t.co/I4OsomB7YF#ISIS#YazidisGenocide#ShareHumanity

— Cecile Pilot (@cecile_pilot) May 17, 2016

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