Crise de abastecimento de combustível em França ainda não acabou

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O abastecimento de fuel em França está a melhorar, mas a crise causada pelas greves ainda não está terminada, segundo o ministro francês dos transportes, Alain…

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O abastecimento de fuel em França está a melhorar, mas a crise causada pelas greves ainda não está terminada, segundo o ministro francês dos transportes, Alain Vidalies.

Depois de uma reunião este sábado entre o governo e a indústria petrolífera, o primeiro ministro Manuel Valls disse estar disposto a dissipar protestos contra a reforma da lei laboral em portos e refinarias e a prosseguir no desbloqueamento das paralizações.

[#Carburant] manuelvalls</a> a reçu, ce matin à Matignon, les acteurs du secteur pétrolier >> <a href="https://t.co/xM6pNtAjh4">https://t.co/xM6pNtAjh4</a> <a href="https://t.co/x1A2NDumrB">pic.twitter.com/x1A2NDumrB</a></p>&mdash; Gouvernement (gouvernementFR) May 28, 2016

À saída da reunião, Vidalies declarou: “A situação esta manhã é uma situação que está a melhorar, uma situação na qual em certas regiões estamos quase de novo na normalidade, noutras regiões continuamos atentos mas não podemos falar de uma crise que esteja terminada.”

A posição endurecida do governo francês face aos sindicatos traduziu-se esta semana pela mobilização de reservas estratégicas de combustível do país pela primeira vez em seis anos.

O governo afirma que a reforma da lei laboral é crucial para combater o desemprego que se cifra acima dos dez por cento. O sindicato mais representativo afirma que ela desprotege os trabalhadores.

Valls já afirmou que não retiraria o texto de reforma da lei, que torna a contratação e o despedimento mais ágeis, apesar de admitir alterações quando a lei subir para aprovação parlamentar. Contudo, afirmou também que isso jamais afectaria o essencial, que diz respeito à implementação de flexibilidade nas cláusulas de despedimento e contratação através dos acordos de empresa.

A esta altura, e com nova greve nacional já calendarizada para 14 de junho, o tempo joga contra o governo francês na medida em que o processo de aprovação da alteração ao código do trabalho não pode ser abreviado e se estende para além da data de início do Euro 2016, que começará a 10 de Junho.

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