A Itália pode não vencer um Campeonato da Europa de futebol desde 1968 mas pela sua história, será sempre candidata ao título.
A Itália pode não vencer um Campeonato da Europa de futebol desde 1968 mas pela sua história, será sempre candidata ao título. Com o Europeu de França prestes a começar, a euronews esteve à conversa com Antonio Conte.
O selecionador italiano reconheceu que a “squadra azzurra” do presente não tão forte como as do passado e que ainda há muito trabalho pela frente.
“Atravessamos um momento difícil. Quando olhamos para a Série A, vemos que só 34% dos futebolistas são italianos, 66% vêm do estrangeiro. Torna-se difícil escolher jogadores para a equipa nacional.”
A crise de talento naturalmente tem reflexos na qualidade da equipa, pelo que Conte se recusa a falar num objetivo mínimo para o Campeonato da Europa:
“Há equipas com mais capacidade que nós que são consideradas favoritas e equipas que correm por fora. Nós tivemos a infelicidade de perder dois jogadores importantes por lesão, Verratti e Marchisio mas queremos trabalhar no duro e tentar surpreender.”
Mesmo reconhecendo as limitações da equipa, o futuro treinador do Chelsea sabe bem que a equipa transalpina tem um nome a defender:
“Quando as pessoas pensam na seleção italiana, respeitam-nos sempre pela nossa história e tradição mas queremos ser novamente temidos por aquilo que fazemos dentro das quatro linhas e não pelo que fizemos no passado.”
A primeira oportunidade para o mostrar é já na próxima segunda-feira, frente à Bélgica.