"Greve" é a primeira palavra que os milhões de visitantes do Euro vão aprender.
Os milhões de visitantes esperados em França estas semanas, por ocasião do Euro 2016, vão aprender muito rapidamente uma palavra e essa palavra é greve.
São várias as contestações, nomeadamente à nova lei do trabalho. Alguns setores protestam por razões particulares. É o caso dos caminhos-de-ferro, que continuam em greve parcial, apesar das últimas concessões do governo.
No caso da Air France, o principal sindicato dos pilotos apela a uma greve entre sábado e terça. O sindicato diz que o começo do euro é apenas uma coincidência. Já na altura do Mundial de 98 a Air France tinha feito greve.
Em Paris, se os cafés são uma imagem de marca, por estes dias a especialidade é o “café com cheirinho”. Isto porque a recolha de lixo também está em greve. O lixo amontoa-se nas ruas e os clientes fogem das esplanadas: “O cliente sente o cheiro e não vem. Imaginem estar a beber um café com este cheiro, vai-se logo embora”, diz um empregado de um café.
Grève des éboueurs: avant l'Euro, Paris “croule” sous les ordures https://t.co/ciW7QWao8d par
Julius_Barnabus</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/AFP?src=hash">#AFP</a> <a href="https://t.co/DmJkwe0uQA">pic.twitter.com/DmJkwe0uQA</a></p>— Agence France-Presse (
afpfr) June 9, 2016
Por detrás da maioria das greves estão as centrais sindicais ligadas aos setores mais à esquerda – a CGT e Força Operária (FO). O ministro do desporto, Patrick Kanner, já qualificou esta onda de greves durante o euro de “guerrilha sindical”.
“En gâchant la fête, on gâche l'image de la France” J'étais ce matin l'invité de
— Patrick Kanner (@PatrickKanner) June 9, 2016LeaSalame</a> <a href="https://twitter.com/franceinter">
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