Israel suspendeu as autorizações de entrada que tinha concedido a mais de 80 mil palestinianos por causa do Ramadão, na sequência do atentado de quarta-feira em…
Israel suspendeu as autorizações de entrada que tinha concedido a mais de 80 mil palestinianos por causa do Ramadão, na sequência do atentado de quarta-feira em Telavive.
Em Jerusalém fica a Mesquita de Al-Aqsa, o terceiro local mais sagrado do islamismo, aonde muitos palestinianos gostariam de poder ir rezar durante o mês sagrado para os muçulmanos.
Dois homens, identificados pela polícia israelita como palestinianos, atacaram ontem
um restaurante, mas os israelitas não querem ceder ao medo. “Graças a Deus estamos vivos. Continuamos com as nossas vidas, acordando para ir trabalhar. Ninguém vai eliminar-nos. Claro que fiquei assustada com o que aconteceu, mas a vida continua”, diz Jessica Levy, residente no local do ataque.
Um vídeo de segurança mostra o pânico no restaurante atacado quarta-feira. Quatro pessoas morreram e dezasseis ficaram feridas.
Os atacantes foram identificados pelas autoridades israelitas como dois primos palestinianos originários de Yata. Ahmad Mussa Mahmara, pai de um dos alegados atacantes, mostra-se surpreendido “Claro que foi difícil receber uma notícia destas, porque o meu filho não pertence a qualquer partido político ou organização, mesmo se tem dois tios detidos, com penas de prisão perpétua. Mas não esperávamos isto. O meu filho é jovem e esteve na Jordânia nos últimos quatro anos. Só veio cá nos últimos cinco meses. Não tem qualquer afiliação política”.
Desde outubro, 32 israelitas e 2 norte-americanos foram mortos por palestinianos. As forças israelitas mataram a tiro 196 palestinianos, 134 dos quais acusados de serem atacantes.