“A Grã-Bretanha enfrenta tempos económicos conturbados” depois de ter votado, na semana passada, para deixar a União Europeia, palavras de David Cameron no Parlamento britânico onde hoje garantiu que
“A Grã-Bretanha enfrenta tempos económicos conturbados” depois de ter votado, na semana passada, para deixar a União Europeia, palavras de David Cameron no Parlamento britânico onde hoje garantiu que o artigo 50 não será ativado até que um novo primeiro-ministro tome posse.
“Sobre o artigo 50, ao contrário de algumas expectativas não houve um grande clamor para que a Grã-Bretanha accione imediatamente o dispositivo. Embora houvesse uma ou duas vozes a exortar à rapidez do processo, a opinião esmagadora dos meus colegas e líderes é que precisamos de algum tempo. Agora, digo-vos que sem notificação não haverá negociação e não excluo as discussões com parceiros e instituições.”
Preocupado com a situação económica do país, o líder da oposição riposta: “Temos o dever agora de reformular e reconstruir uma economia para o futuro, que proteja os direitos sociais e laborais, e proporcione um país em que a prosperidade seja distribuída por todos. Por isso exorto o primeiro-ministro e quem quer que seja o seu sucessor que a nossa economia precisa de um plano claro para o investimento e não mais austeridade e cortes aos serviços públicos “.
Jeremy Corbyn, líder dos Trabalhistas contestado pelo seu próprio partido enfrentou um voto de desconfiança que pôs contra si 172 deputados, somente 40 se mantém fiéis.
Face à situação, Cameron pediu ao líder da oposição trabalhista que se demita em nome do “interesse nacional”.
“Pelo amor de Deus, homem, vá! “- gritou no Parlamento.