Depois de quatro dias de confrontos mortíferos na capital do Sudão do Sul, Juba, entre as forças leais ao presidente Salva Kiir e os apoiantes do vice-presidente Riek Macha, os líderes militares apela
Depois de quatro dias de confrontos mortíferos na capital do Sudão do Sul, Juba, entre as forças leais ao presidente Salva Kiir e os apoiantes do vice-presidente Riek Macha, os líderes militares apelam ao respeito do cessar-fogo.
O general Dau Aturjong Nyuol anunciou que as suas tropas não vão combater as forças governamentais.
“As forças sob o meu comando não combatem as forças governamentais, cessámos os ataques ao governo. É a vontade do povo do Sudão do Sul. O povo quer paz. Não queremos alimentar uma guerra insensata”, disse Nyuol.
Os confrontos dos últimos dias abrigaram pelo menos 36 mil pessoas a fugir da capital. A ONU está preocupada com a situação humanitária.
PRESSBRIEFING UN INFORMATIONSERVICE – South Sudan: Grave Security and Humanitarian Situation – View Webcast Here: https://t.co/NPxreSwFuC
— UNMISS (@unmissmedia) 12 juillet 2016
O Japão enviou três aeronaves C-130 para retirar de Juba uma quarentena de cidadãos japoneses que faziam parte da missão diplomático e de outras entidades nipónicas.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, exigiu um embargo imediato às armas destinadas ao país, novas sanções contra os responsáveis pelos tumultos e o reforço da missão da ONU no país, nomeadamente com helicópteros de combate.
Estes confrontos põem em causa os acordos de paz assinados em 26 de agosto de 2015 e fazem recear um regresso aos massacres étnicos da guerra civil que assola o país desde dezembro de 2013, que fez várias dezenas de milhares de mortos e cerca de três milhões de deslocados.