A Turquia declarou o Estado de Emergência.
Os indivíduos deste grupo, alegadamente membros da organização terrorista de Fethullah Gullen, atacaram o seu Estado e sua nação.
Presidente da Turquia
A Turquia declarou o Estado de Emergência.
O presidente, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que a medida vai prolongar-se por três meses, o tempo para que o Governo tome medidas rápidas e eficazes contra os apoiantes da tentativa do golpe de Estado da última sexta-feira.
O anúncio de Erdogan foi feito em direto na televisão, perante os ministros do Governo, após uma reunião com o Conselho de Segurança Nacional.
“O propósito de declarar o estado de emergência é, de facto, para ser capaz de tomar as medidas mais eficientes para remover esta ameaça, o mais rapidamente possível. Esta é uma ameaça à democracia, ao Estado de direito e aos direitos e à liberdade dos nossos cidadãos”, acusou.
O governante afirmou que os cabecilhas do golpe, que estão a ser investigados, pertencem à “organização terrorista” de Fethullah Gullen, exilado nos Estados Unidos da América.
“Os indivíduos deste grupo, alegadamente membros da organização terrorista de Fethullah Gullen, atacaram o seu Estado e sua nação usando aviões, helicópteros, tanques e todo o tipo de armas.”
Recep Tayyip Erdogan afirmou, ainda, que cerca de 11 mil pessoas foram detidas, na Turquia, nos últimos dias por estarem ligadas à tentativa de golpe de Estado.
Ancara suspendeu, ainda, o emprego a 55 mil pessoas, acusados de serem simpatizante de Fethullah Gullen, que negou qualquer implicação nos atos de 15 de julho.