JMJ: arcebispo de Marselha apela à tolerância

Cerca de dois milhões de jovens são esperados na JMJ, Jornada Mundial da Juventude que arranca, esta terça-feira, em Cracóvia, na Polónia. Só de Portugal partiram sete mil para participar no evento religioso instituído por João Paulo II há três décadas.
O arcebispo de Marselha já reagiu ao ataque que vitimou mortalmente um padre, no nordeste da França.
“Não nos devemos deixar levar pelo ódio, pelo medo e pelo desejo de vingança porque é, seguramente, isso que eles querem. Estão a tentar colocar-nos uns contra os outros, sobretudo, contra a comunidade muçulmana” refere o arcebispo de Marselha, Georges Pontier.
Os jovens presentes no evento não escondem a apreensão com os últimos acontecimentos.
“Fiquei ainda mais assustado. Os franceses foram atacados, os judeus também e agora os cristãos. Não podemos ficar indiferentes” adianta um jovem francês.
Receios que se generalizaram depois de dois homens ter atacado uma igreja na Normandia. A segurança foi reforçada na véspera da chegada do Papa à Polónia. A primeira deslocação de Francisco ao país vai, ainda, ficar marcada por uma visita a antigos campos de concentração nazi.
A Jornada Mundial da Juventude que se realiza a cada dois anos encerra no final do mês.