Merkel defende política de refugiados face ao terrorismo

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De  João Peseiro Monteiro
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A chanceler alemã defendeu com firmeza a política de acolhimento dos refugiados.

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A chanceler alemã defendeu com firmeza a política de acolhimento dos refugiados. Angela Merkel antecipou a tradicional conferência de imprensa da rentrée devido aos ataques das últimas semanas. A chefe do governo não se arrependeu de ter aberto as portas aos refugiados, uma vez que se trata de uma questão de consciência lavrada na constituição alemã e nas convenções de Genebra:

“Vamos conseguir gerir a situação e já fizemos muito nos últimos 11 meses. Por conseguinte, vamos também vencer os novos desafios que nos são colocados pelo terrorismo islâmico, vamos adotar as medidas necessárias e tornar claro que queremos proteger os nossos cidadãos e gerir com sucesso a tarefa da integração.”

Na Alemanha residem três milhões de pessoas de origem turca e Merkel fechou com o presidente Erdogan um acordo para travar a vaga de refugiados. Por isso manifestou, também, preocupação pelo golpe de Estado falhado e pela repressão dos putschistas e alegados apoiantes:

“Num estado de direito, e isto é o que me inquieta e o que estou a seguir atentamente, o princípio da proporcionalidade tem de ser assegurado por todos. O que me preocupa é que o princípio da proporcionalidade nem sempre tem estado no centro desta repressão.”

Durante a conferência de imprensa Angela Merkel negou estar cansada e deixou em aberto a possibilidade de se candidatar a um quarto mandato em 2017.

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