Turquia: Mais onze soldados detidos

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Foram detidos onze soldados na Turquia, acusados de estarem envolvidos no ataque ao hotel onde Recep Tayyip Erdogan se encontrava hospedado, na noite da tentativa de golpe de…

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Foram detidos onze soldados na Turquia, acusados de estarem envolvidos no ataque ao hotel onde Recep Tayyip Erdogan se encontrava hospedado, na noite da tentativa de golpe de Estado.

De acordo com a agência Anadolu, na noite de 15 de julho, mais de 35 soldados tentaram prender o presidente turco que se encontrava de férias na estância balnear de Marmaris, no Mediterrâneo. Cerca de 25 terão sido presos.

Até ao momento, cerca de 1400 soldados foram afastados do cargo e mais de uma centena dos generais foram demitidos.

O chefe de Estado turco anunciou, este sábado, que a Presidência passa a controlar as forças armadas por intermédio do ministro da Defesa.

“As nossas forças armadas serão mais fortes com o decreto que estamos a preparar. Os chefes dos Estados-maiores vão passar a responder ao ministro da Defesa”, afirmou o presidente turco.

#Turkey shuts down all military schools and dismisses 1,389 soldiers in post-coup crackdown. https://t.co/wdJxFpRVLwpic.twitter.com/ly4yjKLbzS

— Jim Roberts (@nycjim) 31 de julho de 2016

No domingo, o ministro turco dos Negócios Estrangeiros, Mevlut Cavusoglu, afirmou que o acordo assinado com a União Europeia para travar o fluxo de migrantes ilegais pode estar em risco se o bloco europeu não aprovar a abolição de vistos para os cidadãos turcos em outubro.

A medida tem sofrido atrasos. A União Europeia reprova a evolução política na Turquia e manifesta preocupação.

Numa entrevista a um jornal austríaco, citado pela Reuters, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker assegurou ainda que se Ancara introduzir a pena de morte as negociações sobre a adesão à União Europeia ficam comprometidas.

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