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Trump volta atrás com declarações "assassinas"

Trump volta atrás com declarações "assassinas"
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De Ricardo Figueira com Reuters, AP
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Candidato republicano "não quis sugerir aos apoiantes que podiam matar Hillary Clinton a tiro".

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Afinal, Donald Trump não quis sugerir aos apoiantes que podiam matar Hillary Clinton a tiro. O candidato republicano às presidenciais americanas esclareceu o que quis dizer com o discurso, reproduzido pelos media de todo o mundo, em que falava sobre a segunda emenda, a que garante a liberdade de porte de armas aos americanos e que muitos interpretaram como uma afirmação de que dar um tiro em Clinton seria legítimo.

That guy wearing the red shirt behind Trump ended up having a great reaction to Trump's “2nd amendment” comment https://t.co/WHjRwoXlaF

— Allan Smith (@akarl_smith) August 9, 2016

“Queria falar do grande poder político que têm as pessoas que defendem a segunda emenda. Se Hillary Clinton for eleita, vai dizimar a segunda emenda. Ou mesmo aboli-la”, esclareceu Trump.

Hillary Clinton respondeu através de um “tweet” em que diz que uma pessoa que quer ser presidente dos Estados Unidos não pode sugerir o uso da violência.

“A person seeking to be the President of the United States should not suggest violence in any way.” pic.twitter.com/Uu55CBCqdK

— Hillary Clinton (@HillaryClinton) August 9, 2016

O presidente da câmara dos representantes, Paul Ryan, foi cauteloso nos comentários. Ryan, republicano, apoia a candidatura de Trump, apesar de ser um dos maiores opositores no seio do partido: “Tenho estado ocupado. Ouvi falar dessas palavras, parece que se tratou de uma piada de mau gosto. Espero que ele esclareça tudo rapidamente, não se pode brincar com um assunto destes. Não ouvi as palavras em si, ouvi o que foi dito sobre isso”, comentou.

Os repetidos episódios de violência têm trazido à baila o tema do controlo das armas nos Estados Unidos, um dos países com legislação mais laxista, nessa matéria, em todo o mundo.

Apesar da pressão do presidente Barack Obama e dos democratas, os republicanos no Congresso têm bloqueado as tentativas de reformar a segunda emenda.

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