O chefe do melhor restaurante do mundo está a preparar refeições com restos de comida dos Jogos Olímpicos para os sem-abrigo e desfavorecidos do Rio de Janeiro.
O chefe do melhor restaurante do mundo está a preparar refeições com restos de comida dos Jogos Olímpicos para os sem-abrigo e desfavorecidos do Rio de Janeiro.
O italiano Massimo Bottura, que se pode gabar de ter três estrelas Michelin, inaugurou um restaurante muito especial, com a abertura dos Jogos na cidade brasileira:
“Não se trata de alimentar uma centena de pessoas… Podem ser construídos toneladas de refeitórios para os pobres, mas isto é algo diferente. Quando saírem daqui, como aconteceu há dois dias, [quero] que as pessoas digam: ‘É a primeira vez na nossa vida em que fomos tratados como príncipes’.”
Batizado ReffetoRio Gastromotiva, o restaurante efémero utiliza ingredientes ainda próprios para o consumo, mas que íam ser desperdiçados pelos serviços que alimentam os 60.000 atletas, trabalhadores e voluntários envolvidos nos Jogos Olímpicos no Rio.
Instalado no conhecido bairro da Lapa, o chefe italiano serve diariamente 108 refeições gratuitas a pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Para aceder ao restaurante Osteria Francescana, onde Bottura exerce normalmente a sua arte, na cidade de Modena, perto de Bolonha, considerado este ano o melhor do mundo pela revista britânica “Restaurant”, há uma lista de espera de três meses e o menu custa 180 euros por pessoa.