Os cinco suspeitos detidos por possível relação com o incêndio do Instituto Nacional de Criminologia e Criminalística, em Bruxelas, foram libertados sem qualquer tipo de acusação
Com Ricardo Figueira e AFP
Os cinco suspeitos detidos esta segunda-feira por possível ligação com o incêndio no laboratório do Instituto Nacional de Criminologia e Criminalística (ICNN), em Bruxelas, foram libertados sem que qualquer acusação tivesse sido feita contra eles.
A informação foi avançada pela Justiça Federal belga.
O incêndio teve lugar nas primeiras horas da madrugada de segunda-feira. O objetivo, segundo o Ministério Público Federal, poderia ter sido o de “destruir provas”.
Embora os danos materiais tenham sido descritos pelos media locais como “elevados”, não houve quaisquer vítimas a lamentar.
Os cinco suspeitos tinham sido detidos perto do ICNN, no norte de Bruxelas. A instituição tem como principais tarefas a realização de investigações criminais e sobre suspeitos de casos realizados com direito criminal em solo belga.
“Trata-se de um auxiliar importante para a justiça, com informações importantes sobre casos que se encontram em investigação”, disse uma porta-voz das autoridades belgas.
O incêndio provocou várias explosões por volta das duas horas da manhã locais. Até às primeiras horas da tarde de segunda-feira, as autoridades belgas não tinham avançado mais detalhes, para além de que se tinha tratado de um incêndio provocado de forma voluntária.
Ainda que a possibilidade de um ataque terrorista não tenha sido confirmada, os investigadores continuam a contemplar todas as possibilidades.
A Bélgica continua em estado de alerta elevado depois dos ataques do passado dia 22 de março, que provocaram 32 mortos no aeroporto internacional de Bruxelas.