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Aylan Kurdi: Um ano depois nada mudou

Aylan Kurdi: Um ano depois nada mudou
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Há um ano esta imagem correu o mundo, mas Aylan Kurdi, o menino sírio de três anos que deu à costa numa praia turca, não é caso único.

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Há um ano esta imagem correu o mundo, mas Aylan Kurdi, o menino sírio de três anos que deu à costa numa praia turca, não é caso único.

O número de pessoas que tentam chegar à Europa continua a aumentar e 2016 pode vir a tornar-se o ano mais mortífero de sempre. As crianças são as primeiras vítimas. A UNICEF estima que meio milhão de crianças tenha recorrido a traficantes, desde o início de 2015, para entrar na Europa.

Dados da Agência da ONU para Refugiados revelam que desde a morte de Aylan, mais de 4 mil pessoas tenham morrido ou desaparecido no Mediterrâneo, ou seja, mais de 11 pessoas por dia ao longo dos últimos 12 meses.

Dos cerca de 600 mil menores que apresentaram um pedido de asilo na União Europeia, nos últimos 18 meses, 100 mil foram apresentados por crianças não acompanhadas.

Esta sexta-feira, dezenas de pessoas saíram à rua no Reino Unido para pedir ao Governo que acolha as cerca de 400 crianças elegíveis para asilo e que se encontram a viver na naquela que é conhecida como a Selva de Calais, em França. A lista com os nomes vai ser entregue no Ministério do Interior britânico. Recorde-se que muitas têm familiares a viver no Reino Unido.

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