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Islam Karimov: 25 anos a dirigir o Uzebequistão com mão de ferro

Islam Karimov: 25 anos a dirigir o Uzebequistão com mão de ferro
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Islam Karimov, nascido a 30 de janeiro de 1938, em Samarcanda, dirigiu o Uzebequistão durante um quarto de século.

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Islam Karimov, nascido a 30 de janeiro de 1938, em Samarcanda, dirigiu o Uzebequistão durante um quarto de século. Antes, passou por todas as etapas de ascensão no aparelho do partido comunista no período da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Cumpriu mais mandatos presidênciais do que a lei lhe permitia. Desde a criação da República do Uzebequistão, em 1991, o país não teve outro lider
.
Em 2001 torna-se um aliado estratégico dos Estados Unidos e abre as bases aéreas aos militares americanos para a campanha no Afeganistão. A União durou quatro anos – as tropas americanas foram expulsas em 2005 – mas as relações entre os dois paíes não se romperam.

Sob o pretexto da luta contra o terrorismo, este chefe de Estado todo poderoso não hesitava em reprimir o povo. A 13 de maio de 2005, por exemplo, envia os soldados a Andijan, no Vale de Ferghana, para atirarem contra os insurgentes que denunciavam a corrupção no país. Segundo o governo, morreram 187 pessoas; a OSCE fala de 300 a 500 mortos.

Karimov tinha sido reeleito para um novo mandato de cinco anos, em março de 2015, com mais de 90% dos votos, sem surpresa e sem oposição, apesar das críticas dos observadores ocidentais que denunciaram inúmeras irregularidades.

De resto, a sua longevidade na liderança do país contou com dois alegados referendos para contornar a lei que lhe impedia de continuar a candidatar-se a novos mandatos.

Acusado por diversas ONG’s de falsificar regularmente os resultados eleitorais e mandar prender sistematicamente os opositores, Islam Karimov foi também criticado pelo uso da tortura e de trabalhos forçados.

Foi a 27 de agosto de 2016, que o fim do reinado Karimov começou a desenhar-se, quando, aos 78 anos, foi vítima de uma hemorragia cerebral. A sua morte poderá desencadear uma “guerra” política pela sucessão.

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