Liga dos Campeões: Sporting quase tornou o sonho realidade, Porto escorregou no Dragão

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De  Bruno Sousa
Liga dos Campeões: Sporting quase tornou o sonho realidade, Porto escorregou no Dragão

O Sporting ficou a escassos minutos de conseguir uma vitória histórica no Santiago Bernabéu mas o Real Madrid mostrou que o futebol tem tanto de beleza como de crueldade e deu a volta ao marcador com dois golos ao cair do pano.

A equipa leonina entrou em campo de peito feito e vulgarizou a equipa mais cara do planeta. Dominou grande parte do encontro e foi sem grande surpresa que Bruno César colocou a formação portuguesa em vantagem. Um golo que obrigou o Real Madrid a reagir mas que nem por isso mudou a forma de jogar do Sporting.

Os leões mantiveram-se bastante organizados sem bola e nunca deixaram de tentar ameaçar a baliza de Casilla. Podiam ter feito o segundo mas a fúria espanhola acabou por vir ao de cima.

Os merengues lutaram desalmadamente pelo empate mas raramente com bom futebol. O golpe de teatro ficou reservado para os 89 minutos e o ator principal só podia ser Cristiano Ronaldo. O português executou magistralmente um livre direto, Rui Patrício ainda tocou na bola mas não o suficiente para evitar o empate.

Já nos descontos, James Rodríguez ganhou espaço na esquerda e cruzou com conta, peso e medida para a cabeça de Álvaro Morata. Rui Patrício voltou a acariciar a bola mas esta só parou no fundo das redes. Estava dada a volta no marcador.

O Sporting merecia ter saído de Madrid com os três pontos mas morreu na praia e regressa a casa de mãos a abanar.

Porto escorrega no Dragão

No Estádio do Dragão, o Porto não foi além de um empate a uma bola frente ao Copenhaga, naquele que teoricamente até era o jogo mais fácil da fase de grupos.

A equipa azul-e-branca colocou-se em vantagem bem cedo, logo aos 12 minutos Otávio aproveitou um passe de calcanhar de André Silva para atirar a contar. Parecia que o mais difícil estava feito e a verdade é que até ao intervalo, o Porto dominou por completo as operações.

Após o descanso, os campeões dinamarqueses entraram dispostos a mudar o rumo dos acontecimentos e chegaram à igualdade por Cornelius, num lance atabalhoado. Estavam decorridos 52 minutos mas apesar de ainda haver tempo de sobra, os dragões foram incapazes de reagir.

Nem a expulsão de Greguš, aos 66 minutos, conseguiu espevitar a equipa portuguesa que nunca conseguiu sequer estar perto do golo da vitória.

A equipa portista tem capacidade para fazer bem melhor mas o empate é justo.