Nações Unidas suspendem ajuda humanitária na Síria

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A Síria continua debaixo de fogo e, agora, sem comida ou medicamentos.

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A Síria continua debaixo de fogo e, agora, sem comida ou medicamentos.

As Nações Unidas suspenderam as colunas de ajuda humanitária depois de 18 dos seus 31 camiões que continham trigo, roupas de inverno e medicamentos terem sido destruídos num ataque.
A coluna estava a descarregar num armazém do Crescente Vermelho quando foi alvo de ataque. A ajuda providenciaria bens básicos para cerca de 80 mil pessoas.

Joint Statement SYRedCrescent</a> <a href="https://twitter.com/Federation">FederationICRC</a> : <br>Syria: Attack on humanitarian convoy is an attack on humanity <a href="https://t.co/1MkZLsOIK0">https://t.co/1MkZLsOIK0</a> <a href="https://t.co/B5OKthZTvk">pic.twitter.com/B5OKthZTvk</a></p>&mdash; Syrian Red Crescent (SYRedCrescent) September 20, 2016

O ataque ocorreu em Urm al-Kubra, no distrito de Alepo, horas depois do exército sírio declarar o fim da trégua acordada entre os Estados Unidos e a Rússia, e matou cerca de duas dezenas de pessoas, incluindo voluntários e funcionários do Crescente Vermelho sírio árabe.

Terrible: director of #Syria’s Red Crescent center round #Aleppo Omar Barakat, was killed in strike vs aid convoy: pic.twitter.com/o3Z5dswoe7

— Charles Lister (@Charles_Lister) September 19, 2016

A coluna estava autorizada e todas as partes envolvidas, incluindo Rússia e Estados Unidos, estavam notificadas.

Washington disse ter de reavaliar uma futura possibilidade de cooperação com a Rússia: “O importante é que os russos precisam de controlar Assad, que bombardeia indiscriminadamente, como se vê, incluindo ajuda humanitária. Portanto vamos esperar, ver e recolher os factos. Precisamos de perceber bem e depois tirar conclusões”, declarou o Secretário de Estado americano John Kerry.

A trégua estabelecida entre Rússia e Estados Unidos sofreu um golpe no Sábado, quando a coligação liderada pelos Estados Unidos bombardeou tropas sírias em Deir al-Zour, aparentemente por engano.

Segundo a AFP, Moscovo e Síria declararam que a aviação russa e síria não foram as autoras do ataque.

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