Síria: bombas chovem sobre Alepo enquanto Rússia denuncia "retórica inadmissível"

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De  Rodrigo Barbosa com AFP
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Alepo sofre os efeitos do colapso total do cessar-fogo, enquanto a diplomacia dá cada vez mais lugar à guerra de palavras.

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Alepo sofre os efeitos do colapso total do cessar-fogo, enquanto a diplomacia dá cada vez mais lugar à guerra de palavras.

Os bairros do leste da segunda cidade da Síria, controlados pelos rebeldes, são desde sexta-feira palco de intensos bombardeamentos da aviação do regime de Bashar al-Assad, com o apoio da Rússia.

Em consequência, os países ocidentais – e, em particular, os Estados Unidos – endureceram o tom face a Damasco e, sobretudo, a Moscovo, com termos como “barbárie” ou “crimes de guerra”.

Do lado russo, a resposta não se fez esperar, com denúncias do que o Kremlin classifica de “retórica inadmissível”.

A porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, afirmou que o tipo de discurso que “os ditos diplomatas norte-americanos tomaram a liberdade de usar”, num tom que ela classificou de “histérico”, deixa “entender que a situação está a ficar fora de controlo e que o máximo deve ser feito para contornar as atenções da política desastrosa que eles estão a seguir”.

As acusações do Ocidente subiram de tom devido às suspeitas de utilização, nos raides sobre Alepo, de armas sofisticadas normalmente usadas para alvos militares, como bombas incendiárias, de fragmentação ou “antibunker”, contra zonas densamente povoadas.

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