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A vida de um refugiado de Aleppo em Saarbrücken

A vida de um refugiado de Aleppo em Saarbrücken
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De AP
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A vida de Mohammed al-Haj mudou há um ano quando chegou à Alemanha.

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A vida de Mohammed al-Haj mudou há um ano quando chegou à Alemanha. Todas as manhãs, de segunda a sexta, toma o caminho da sala de aulas para aprender alemão num centro de Saarbrücken. As regras regem o quotidiano de um refugiado de guerra e ele conhece os seus direitos e as suas obrigações.

Em outubro de 2012 estava num hospital da sua cidade natal, Aleppo. Vêmo-lo nestas imagens de calças pretas e camisa azul. Mohammed não é médico nem enfermeiro mas ajudava como voluntário. À sua frente viu desfilarem inúmeros feridos, entre rebeldes e civis. Mohammed perdeu 25 amigos na guerra civil.

“Se o meu país não estivesse em guerra não teria esta crise de consciência. Mas não tive outra alternativa a não ser vir para aqui e de me adaptar. A situação é difícil, aqui ninguém pode dizer que está feliz, mas estamos obrigados a adaptar-nos porque esta foi a única porta que se abriu à nossa frente.”

Mohammed chegou com a grande vaga de refugiados, há um ano. Em 2014 fugiu de Aleppo com a família que, no entanto, ficou na Turquia e já não o acompanhou na travessia dos Balcãs, rumo à Alemanha.

“A situação é muito difícil, porque eu estou separado da minha família, ao que se junta tudo o que se passa no meu país. Posso parecer que estou em paz comigo mesmo mas na realidade, no interior, é o contrário.”

Mohammed recebe um subsídio estatal de 370 euros por mês, tem o alojamento e as contas da água e da eletricidade pagas, assim como as aulas de alemão. Apesar de ter o dinheiro contado, de vez em quando consegue falar com a família.

“Espero vir a ser bem-sucedido na minha vida, aqui ou noutro lugar. Quero estudar e tirar um diploma que me permita encontrar um trabalho e assim ajudar o meus país se for necessário.”

A língua alemã é difícil mas Mohammed está determinado. Sonha com a universidade. No próximo mês tem um exame para obter o terceiro nível de alemão. Se reprovar vai ter de adiar os seus planos.

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