Colômbia: Nobel ajudará a ultrapassar "obstáculo" do referendo ao acordo de paz?

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De  Rodrigo Barbosa com AFP / Reuters
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O prémio Nobel dará certamente um novo impulso ao presidente colombiano Juan Manuel Santos e ao acordo histórico com as FARC, depois da surpreendente rejeição no referendo do passado domingo se ter tr

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O prémio Nobel dará certamente um novo impulso ao presidente colombiano Juan Manuel Santos e ao acordo histórico com as FARC, depois da surpreendente rejeição no referendo do passado domingo se ter transformado num “obstáculo” no caminho para a Paz.

Segundo os analistas, muitos colombianos acreditam que o acordo de Paz é demasiado “brando” com os guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.

Para Santos, tal como para o comité que lhe atribuiu o Nobel, o “não” da consulta popular de 2 de outubro não significa o fim do processo de Paz.

No dia da assinatura do acordo histórico, a 26 de setembro, o presidente colombiano afirmava: “O que assinámos hoje, vai além de um simples acordo entre um governo e uma guerrilha para pôr fim a um conflito. O que assinámos hoje é uma declaração do povo colombiano, perante o mundo, para dizer que estamos cansados de guerra e que não aceitamos mais violência como forma para defender ideias e para dizer bem alto e de forma clara: ‘Não Mais Guerra’.”

Santos e o atual líder das FARC, Rodrigo Londoño, lançaram o processo de Paz a 18 de outubro de 2012, embora a guerrilha só tenha implementado um cessar-fogo a 29 de agosto deste ano, menos de um mês antes da assinatura do acordo de paz.

Em 52 anos de conflito armado, mais de 200.000 pessoas perderam a vida, outras 45.000 foram dadas como desaparecidas e perto de sete milhões de colombianos foram deslocados.

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