O principal suspeito dos atentados de Paris prefere o direito ao silêncio ao direito à defesa.
O principal suspeito dos atentados de Paris prefere o direito ao silêncio ao direito à defesa.
Saleh Abdeslam renunciou aos seus dois advogados, numa carta endereçada ao juíz de instrução.
A informação foi avançada pelos magistrados, o francês Frank Berton e o belga Sven Mary, que tinham decidido desistir da defesa de um cliente refugiado no silêncio.
Detido desde Abril numa prisão de alta segurança em França, Abdeslam recusava colaborar com a justiça.
O único sobrevivente do comando de bombistas que provocou 130 mortos há quase um ano em Paris é acusado de ter dado apoio logístico aos atacantes.
Para os advogados de defesa, “o abandono do cliente, é como um suicídio”.
Desde a sua detenção no bairro de Molenbeek em Bruxelas, em março, que o suspeito não tinha avançado mais informações sobre o seu papel nos ataques.
A polícia francesa tinha encontrado um cinto de explosivos abandonado em Paris, que poderia pertencer a Abdeslam.
O suspeito tinha recentemente apelado à justiça contra a videovigilância permanente a que está submetido desde a detenção.