A tomada de controlo de Mossul e a fuga dos jihadistas do Daesh pode ter consequências graves para a Síria, mas também para a Europa.
A tomada de controlo de Mossul e a fuga dos jihadistas do Daesh pode ter consequências graves para a Síria, mas também para a Europa. O alerta começou por ser dado pelas autoridades russas. O ministro dos Negócios Estrangeiros alertou para este risco, sobretudo um êxodo em direção a Alepo.
O ministro da Administração Interna alemão, Thomas De Maiziere, mais tarde, chamou a atenção para a necessidade de uma ação concertada. “A Alemanha não acredita que haja uma ameaça acrescida. A ameaça já é elevada e é necessário combater militarmente o Estado Islâmico”.
Julian King, o Comissário Europeu de Segurança é mais cauteloso e defende um aumento dos controlos fronteiriços. “Devemos redobrar os esforços que fizemos até agora para controlar as nossas fronteiras, incluíndo para cidadãos da União Europeia. Devemos garantir que fazemos tudo o que estiver ao nosso alcance do outro lado das nossas fronteiras graças a uma cooperação eficaz com as forças da ordem”, explicou o comissário.
King lembrou ainda que cerca de 2,500 combatentes do autoproclamado Estado Islâmico são cidadãos europeus e estão nesta altura nas zonas de conflito.