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Iémen: Governo e rebeldes acordam trégua de 72 horas a partir de quarta-feira

Iémen: Governo e rebeldes acordam trégua de 72 horas a partir de quarta-feira
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De Euronews
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O governo e os rebeldes hutis do Iémen afirmam estar de acordo para iniciar uma trégua de 72 horas, a partir de quinta-feira.

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O governo e os rebeldes hutis do Iémen afirmam estar de acordo para iniciar uma trégua de 72 horas, a partir de quinta-feira.

O anúncio foi feito pelo enviado especial da ONU para o Iémen, depois de ter recebido o acordo das duas partes à proposta de cessar-fogo lançada por Estados Unidos, Reino Unido e a ONU no domingo.

A trégua inclui o fim das hostilidades por um um período extensível de três dias e o acesso da ajuda humanitária ao terreno, incluindo à cidade de Taiz, cercada pelas milícias xiitas.

A nova tentativa para pôr fim a 18 meses de conflito ocorre depois do fracasso da última ronda negocial, no Koweit, em Agosto, e após um ataque da coligação saudita ter vitimado 140 civis, ao visar um casamento em Sanaa, no dia 8 de Outubro.

A Arábia Saudita, aliada do governo iemenita, reconheceu o erro e afirma hoje estar pronta a indemnizar as vítimas, quando garante apoiar o novo cessar-fogo.

Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros saudita, Adel al-Jubeir, “é uma terrível tragédia e esperamos que os responsáveis sejam punidos. Esperamos indemnizar as vítimas”.

Tanto Riad, como o Teerão, que apoia os rebeldes hutis dão sinais de quererem encontrar um novo entendimento, depois do conflito ter levado os EUA a intervirem pela primeira vez no conflito, na semana passada, após os seus navios terem sido visados por mísseis disparados de território rebelde.

Os rebeldes hutis controlam atualmente a capital Sanaa e as regiões do norte, do oeste e do centro do país, quando as forças pro-Hadi reconquistaram algumas zonas do sul, tendo dificuldades em avançar, apesar de vários ataques maciços nas últimas semanas.

A diplomacia do Reino Unido ameaçou apresentar uma resolução na ONU nos próximos dias para exigir um cessar-fogo no território se as duas partes não conseguirem chegar a um acordo.

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