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Marrocos: Milhares de pessoas saem às ruas para contestar atuação das autoridades

Marrocos: Milhares de pessoas saem às ruas para contestar atuação das autoridades
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De  Euronews
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Em Marrocos repentem-se um pouco por todo o país as manifestações após a morte de um jovem pescador em Al-Hoceima.

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Em Marrocos repentem-se um pouco por todo o país as manifestações após a morte de um jovem pescador em Al-Hoceima. Mouhcine Fikri morreu na passada sexta-feira esmagado num carro do lixo que destruía peixe apanhado ilegalmente. Nas ruas de várias cidades contesta-se a atuação considerada abusiva da polícia que apreendeu o peixe e terá humilhado o jovem. A divulgação do vídeo do que aconteceu nas internet serviu para incendiar ainda mais os ânimos.

Taib Madmad, da Associação Marroquina de defesa dos Direitos Humanos, explica que “Mouhcine Fikri não é a única vítima de humilhação e violência por parte das autoridades marroquinas. Antes deles já houve muitos outros cidadãos mortes pela polícia e pelas autoridades”.

Rabad Rzini, uma estudante que participou no protesto em Rabat, garante que “muitos marroquinos de diferentes classes sociais estão a ocupar as ruas. É uma verdadeira revolta contra o sistema de humilhação e menosprezo em que vivemos. Não procuramos saber detalhes sobre esta morte- se se suicidou ou se foi morto pela polícia. Fikri é apenas um símbolo da nossa revolta e acredito que neste momento está a acontecer uma revolução massiva e popular no país”.

Entretanto, o rei de Marrocos, que está numa viagem pela África Subsariana, ordenou a abertura de um inquérito para apurar as causas da morte do homem de 31 anos.

Recorde-se que em dezembro de 2010, a morte de um vendedor tunisino, que se imolou pelo fogo depois de a polícia apreender os bens acabou por ser considerado o início da Primavera Árabe.

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