Rússia: Oposição exige investigação a tortura de ativista na prisão

Rússia: Oposição exige investigação a tortura de ativista na prisão
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Dezenas de pessoas manifestaram-se esta terça-feira frente à sede dos serviços prisionais em Moscovo, em solidariedade com um ativista da oposição que afirma ser vítima de tortura na cadeia.

Cerca de cinquenta pessoas desafiaram a lei que proíbe os protestos de rua, para exigir uma investigação às alegações de Ildar Dadine de 34 anos.

O ativista, que se tornou a primeira pessoa a ser condenada, em 2015, ao abrigo da nova lei anti-manifestações, afirma, numa carta, ter sido espancado, humilhado e ameaçado de morte na prisão.

Um manifestante afirma, “ele saiu à rua com um cartaz e foi condenado a dois anos e meio de prisão. Dois anos e meio apenas por sair à rua com um cartaz. E agora está não só na cadeia como está a ser torturado. Não podemos tolerar esta situação. É por isso que estamos aqui”.

Ildar Dadine tinha sido detido por quatro vezes depois de manifestar-se em solitário contra a detenção de outros ativistas.

Ao abrigo da nova lei, qualquer manifestante que seja detido mais de duas vezes num período de seis meses é passível de uma pena até cinco anos de prisão.

A organização Amnistia Internacional apelou à libertação imediata do ativista, denunciando outros casos de tortura nas prisões russas destinados a “silenciar todas as formas de oposição”.

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