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— ANADOLU AGENCY (ENG) (anadoluagency) 3 November 2016 Nas elei\u00e7\u00f5es de junho de 2015, o HDP acabou com a maioria no parlamento do AKP ou Partido da Justi\u00e7a e do Desenvolvimento, do presidente conservador Recep Tayyip Erdo\u011fan. Um ano e um m\u00eas depois, a Turquia sofria uma tentativa de golpe de Estado militar. O Executivo acusou ent\u00e3o o cl\u00e9rigo Fethullah G\u00fclen, atualmente exilado nos Estados Unidos, de ser um dos principais instigadores do golpe e procedeu a uma limpeza no sistema de justi\u00e7a, de seguran\u00e7a, de ensino e administrativo turcos. Milhares de pessoas foram despedidas e alvo de processos judiciais, algo muito criticado pela Uni\u00e3o Europeia e Estados Unidos e descrito como uma purga por grande parte dos meios de comunica\u00e7\u00e3o Ocidentais. Para al\u00e9m da oposi\u00e7\u00e3o, muitas s\u00e3o as vozes cr\u00edticas com a chamada purga de Erdo\u011fan. Uma delas \u00e9 o jornalista Can Dundarn, um dos tr\u00eas finalistas do Pr\u00e9mio Sakharov para a Liberdade de Pensamento 2016, que foi atribu\u00eddo aos ativistas da minoria Yazidi. Em entrevista \u00e0 Euronews, Dundarn referiu-se \u00e0 Turquia como uma pris\u00e3o para jornalistas. Dundarn foi detido depois do jornal que dirigia ter noticiado o alegado contrabando de armas dos servi\u00e7os de informa\u00e7\u00f5es da Turquia para rebeldes na S\u00edria. O jornalista sofreu uma tentativa de assassinato quando se encontrava em liberdade, \u00e0 espera da decis\u00e3o de um apelo, e fugiu para o ex\u00edlio.", "dateCreated": "2016-11-04 00:42:14", "dateModified": "2016-11-04 00:42:14 +01:00", "datePublished": "2016-11-04 00:42:14 +01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://static.euronews.com/articles/348666/1440x810_348666.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "A imprensa turca diz que foram detidos os dois dirigentes do HDP ou Partido Democr\u00e1tico dos Povos, a terceira maior for\u00e7a na assembleia e defensor dos direitos da minoria curda.", "thumbnail": "https://static.euronews.com/articles/348666/385x202_348666.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://static.euronews.com/website/images/euronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "name": "Antonio Oliveira E Silva", "url": "oliveira-esilva", "sameAs": "https://twitter.com/euronews" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "https://pt.euronews.com/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://static.euronews.com/website/images/euronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "video": { "@type": "VideoObject", "contentUrl": "https://video.euronews.com/mp4/med/EN/NW/SU/pt/161104_NWSU_000A0-005539_P.mp4", "description": "A imprensa turca diz que foram detidos os dois dirigentes do HDP ou Partido Democr\u00e1tico dos Povos, a terceira maior for\u00e7a na assembleia e defensor dos direitos da minoria curda.", "duration": "PT30S", "embedUrl": "https://pt.euronews.com/embed/348666", "height": "202px", "name": "Turquia: Detidos dirigentes e v\u00e1rios membros do partido secularista pr\u00f3-curdo HDP", "thumbnailUrl": "https://static.euronews.com/articles/348666/385x202_348666.jpg", "uploadDate": "2016-11-04 00:42:14", "videoQuality": "md", "width": "385px", "inLanguage": { "name": "pt-PT", "alternateName": "en", "description": "https://pt.euronews.com", "identifier": "en", "url": "https://pt.euronews.com", "inLanguage": "pt-PT" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "https://pt.euronews.com/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://static.euronews.com/website/images/euronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "https://pt.euronews.com/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "https://pt.euronews.com/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }

Turquia: Detidos dirigentes e vários membros do partido secularista pró-curdo HDP

Turquia: Detidos dirigentes e vários membros do partido secularista pró-curdo HDP
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De  Antonio Oliveira E Silva
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A imprensa turca diz que foram detidos os dois dirigentes do HDP ou Partido Democrático dos Povos, a terceira maior força na assembleia e defensor dos direitos da minoria curda.

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Com agências e meios locais. Em atualização

A imprensa turca diz que a polícia deteve os dois líderes do HDP ou Partido Democrático dos Povos, força política secularista, de esquerda e que defende os direitos da minoria curda.

O HDP conta com 59 lugares dos 550 existentes na Grande Assembleia Nacional da Turquia, (Türkiye Büyük Millet Meclisi) o parlamento de Ancara.

Existem ainda informações sobre a detenção de mais membros do partido.

Segundo a agência Reuters, mais de 10 pessoas foram detidas, todas elas relacionadas com o HDP. A estatal turca Anadolou publicou uma lista com os nomes dos detidos.

More MPs held for failing to answer summons in probe https://t.co/xyyDaqKYTypic.twitter.com/SGuDwn79HG

— ANADOLU AGENCY (ENG) (@anadoluagency) 4 November 2016

Figen Yüksekdag, uma das líderes do partido, terá sido detida em sua casa, na capital, Ancara. Selahattin Dermitaş, também presidente do HDP, terá sido detido pouco tempo depois, na cidade de Diarbaquir.

Diarbaquir fica situada no sudeste da Turquia, zona predominantemente curda.

Na conta da rede social Twitter, o HDP disse que a sua sede foi alvo de buscas da polícia.

#HDP headquarters is being raided by the police.

— HDP English (HDPenglish) <a href="https://twitter.com/HDPenglish/status/794323437330268160">3 November 2016</a></blockquote> <script async src="//platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script> <br>Segundo a "Anadolou":http://aa.com.tr/en/turkey/turkey-mps-held-in-probe-after-failing-to-answer-summons/678352, ambos líderes terão recusado prestar depoimentos no âmbito de uma investigação sobre atividades que as forças de segurança turcas definem como *"propaganda terrorista."* <br> <blockquote class="twitter-tweet" data-lang="en-gb"><p lang="en" dir="ltr">Opposition politicians held in terror probe in Turkey <a href="https://t.co/oiVIkvL7ay">https://t.co/oiVIkvL7ay</a> <a href="https://t.co/n5e8mT90EB">pic.twitter.com/n5e8mT90EB</a></p>&mdash; ANADOLU AGENCY (ENG) (anadoluagency) 3 November 2016

Nas eleições de junho de 2015, o HDP acabou com a maioria no parlamento do AKP ou Partido da Justiça e do Desenvolvimento, do presidente conservador Recep Tayyip Erdoğan. Um ano e um mês depois, a Turquia sofria uma tentativa de golpe de Estado militar.

O Executivo acusou então o clérigo Fethullah Gülen, atualmente exilado nos Estados Unidos, de ser um dos principais instigadores do golpe e procedeu a uma limpeza no sistema de justiça, de segurança, de ensino e administrativo turcos.

Milhares de pessoas foram despedidas e alvo de processos judiciais, algo muito criticado pela União Europeia e Estados Unidos e descrito como uma purga por grande parte dos meios de comunicação Ocidentais.

Para além da oposição, muitas são as vozes críticas com a chamada purga de Erdoğan.

Uma delas é o jornalista Can Dundarn, um dos três finalistas do Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento 2016, que foi atribuído aos ativistas da minoria Yazidi.

Em entrevista à Euronews, Dundarn referiu-se à Turquia como uma prisão para jornalistas.

Dundarn foi detido depois do jornal que dirigia ter noticiado o alegado contrabando de armas dos serviços de informações da Turquia para rebeldes na Síria.

O jornalista sofreu uma tentativa de assassinato quando se encontrava em liberdade, à espera da decisão de um apelo, e fugiu para o exílio.

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