COP22: Donald Trump é uma ameaça quanto à alteração climática

COP22: Donald Trump é uma ameaça quanto à alteração climática
De  Euronews
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Decorre a vigésima segunda Conferência de Partes, ou COP22, em Marrocos, com a presença dos delegados para o clima de quase 200 países.

Decorre a vigésima segunda Conferência de Partes, ou COP22, em Marrocos, com a presença dos delegados para o clima de quase 200 países.

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Um destes países elegeu Donald Trump para Presidente. Em campanha, o candidato republicano reduziu as questões ambientais a quase nada e afirmou que pouparia cem mil milhões de dólares se o país se retirasse de todos os programas internacionais relativos à intervenção contra as alterações climáticas. Disse também que o faria nos primeiros 100 dias de governo.

Tina Johnson, Diretora da Política dos Estados Unidos da Rede Climática, afirma, em Marraqueche: “Não estou preocupada, mas consciente de que nos espera trabalho duro. Não vai ser mesmo nada fácil, mas estamos à altura do desafio e acho que temos a História, a dinâmica e o mundo do nosso lado, porque todos os países estão a actuar sobre o clima.”

Os Estados Unidos ratificaram o acordo de Paris há menos de um ano na capital francesa, comprometendo-se a actuar para impedir a subida dos níveis de temperatura, alarmantes desde a era pré-industrial.
Com Trump, a política ambiental validada por Barack Obama está em risco e os outros países envolvidos esbarram nas mesmas questões económicas, sem que, contudo, neguem as alterações climáticas registadas e o que deve ser feito quanto a elas, num esforço conjunto e global.

Li Shuom, conselheiro político da Greenpeace China, afirmou: “Entre os Estados Unidos e a China, as alterações climáticas tornaram-se não só um assunto ambiental como geopolítico entre os dois mais importantes países do mundo nesta questão. Insistimos para que o próximo presidente dos Estados Unidos tenha isso em consideração.”

O Tratado entrou em vigor há uns dias, mais 3 anos antes do previsto, com os Estados Unidos e cerca de 100 países a ratificar antes do encontro de Marraquexe, talvez em antecipação da possibilidade de eleição de Donald Trump..

Prevê-se, sob o pacto, que os Estados Unidos contribuamcom 3 mil milhões de dólares. Até agora, o país pagou cerca de um sexto.
Se Trump cumprir o que afirmou em campanha e não pagar, o ambiente vai piorar entre países.

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