Cheias, secas e vinho britânico: O clima na Europa mudou

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Quando falamos em aquecimento global, pensamos em fenómenos extremos num país longínquo. Mas as alterações climáticas atingem diretamente a Europa.

Quando falamos em aquecimento global, pensamos em fenómenos extremos num ponto longínquo do planeta. Mas a verdade é que as alterações climáticas estão a atingir diretamente a Europa.

É altura de passar à ação para fazer face às alterações climáticas – é este o fundamento da conferência mundial em Marraquexe, também conhecida como COP22. Os dados científicos indicam que o aquecimento global vai agravar-se e intensificar a ocorrência de fenómenos extremos como chuvas diluvianas, inundações, secas prolongadas…

Os especialistas salientam que a responsabilidade nos pertence e está essencialmente ligada à utilização de combustíveis fósseis, que libertam gases com efeito de estufa. Entre os mais céticos, como o novo presidente americano Donald Trump, impera o argumento de que a Terra sempre conheceu períodos de oscilações climatéricas. Mas vamos falar então de números: no século 20, a temperatura global aumentou 0,7 graus; as estimativas científicas apontam para uma subida entre 2 e 6 graus até ao final deste século.

O que é que a Europa está a fazer para arrefecer os ânimos? A União Europeia ratificou o Acordo de Paris, cujo grande objetivo é manter o aumento da temperatura global abaixo da fasquia dos 2 graus. Uma meta quase impossível, dizem alguns. Se a União Europeia garante que as coisas estão no bom caminho, no sentido de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa até 2020, qual é a realidade no resto da Europa? A jornalista Valérie Gauriat foi até à Bósnia – ver “Bósnia-Herzegovina: A morte a carvão” -, onde muitos acusam as centrais elétricas a carvão de estarem a matar aldeias inteiras. Nos Balcãs existem 12 centrais em funcionamento e planeia-se construir mais 17 até 2030. A candidatura da Bósnia à União Europeia implica a adoção de metas ambientais. Mas há um longo percurso a fazer…

Insiders: Dying for coalNum registo completamente diferente, falamos também dos que consideram as alterações climáticas… uma benção. Graças à subida das temperaturas, países como o Reino Unido reclamam agora uma fatia no mercado de produção de vinhos. Aliás, os vinhos britânicos têm conquistado mesmo várias distinções internacionais. Hans von der Brelie assina a reportagem Vinho ‘made in’ Reino Unido.

Insiders: Climate change in the UKA eleição de Trump pode desencadear um ponto de não retorno na luta contra as alterações climáticas? A Europa está preparada para os fenómenos extremos que se multiplicam de ano para ano? O Insiders falou com Nick Mabey, especialista em questões ambientais e fundador da E3G, uma organização dedicada ao desenvolvimento sustentável – ver “Para cumprir o Acordo de Paris, a Europa tem de alargar os objetivos”.

Here's how climate change could flood cities (and states) as the world warms https://t.co/NjYXYCH1DQ#BeforeTheFloodpic.twitter.com/bEX6Ha8Vzz

— Climate Central (@ClimateCentral) 9 novembre 2016

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