Presidente sul-coreana vai enfrentar ministério público

A Coreia do Sul está imersa no escândalo que envolve a presidente Park Geun-Hye e uma amiga de longa data, Choi Soon-Sil, que terá explorado a relação de proximidade a seu favor para extorquir fundos a empresários e imiscuir-se em assuntos de Estado.
— Imparcial (@victorv9) October 29, 2016
Empresas como a de automóveis Hyundai ou a de electrónica Samsung estão implicadas, com financiamentos de milhões de euros a várias fundações de Choi Soon-Sil. Os responsáveis já foram ouvidos pelo ministério público sul-coreano, sem que tenham prestado declarações públicas.
Prosecution focuses on probing companies in Choi scandal https://t.co/siev1AQgXJ#ChoiSoonsil#company#TheInvestorpic.twitter.com/HNjQQhhhTC
— The Investor (@investorkorea) November 12, 2016
O ministério público quer agora ouvir a presidente o mais depressa possível. Um porta-voz terá indicado a disponibilidade de Park Geun-Hye a partir de terça-feira, depois de nomear um advogado.
Esta será a primeira vez que um presidente sul-coreano em funções é interrogado pelo ministério público.
Prosecutors to question South Korean president over political scandal https://t.co/G9iDDlFmza
— James Pearson (@pearswick) November 13, 2016
Choi Soon-Sil, a confidente da presidente Park e filha do líder de um culto que se terá tornado seu mentor após a morte da mãe, em 1974, foi acusada de fraude e abuso de confiança.
Há vários fins-de-semana que os sul-coreanos saem à rua clamando a demissão de Park Geun-Hye, com uma das maiores manifestações vistas na Coreia do Sul desde a democratização do país a ter acontecido este sábado passado, em Seul.