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Obama despede-se em Berlim: "se fosse alemão votava em Merkel"

Obama despede-se em Berlim: "se fosse alemão votava em Merkel"
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De Euronews
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O presidente norte-americano não poupou elogios à Chanceler alemã, durante a sua visita a Berlim, que encerra a sua última viagem oficial à Europa.

O presidente norte-americano não poupou elogios à Chanceler alemã, durante a sua visita a Berlim, que encerra a sua última viagem oficial à Europa.

Após uma reunião de mais de hora e meia com Merkel, o presidente norte-americano voltou a apelar ao seu sucessor, Donald Trump, para que respeite os compromissos com a Europa e que tenha cautela com a Rússia. Para Obama, que afirmou que “votaria por Merkel se fosse alemão”, a chanceler é o símbolo do fim da guerra fria.

“Eu não estou à espera que o presidente eleito siga à risca as minhas pisadas, mas tenho esperança que não se limite a ter uma aproximação baseada na “real-politik” e diga ‘se diminuirmos a pressão à Rússia, mesmo que isso afete as pessoas, ou viole as normas internacionais, ou torne países mais pequenos mais vulneráveis, ou crie problemas a longo prazo em regiões com a Síria’ e que só faça o que é conveniente em determinado momento”.

Obama voltou a acusar Moscovo de ter interferido na campanha eleitoral norte-americana. Os dois líderes sublinharam ainda a importância da NATO e do acordo de comércio livre transatlântico na parceria histórica entre os Estados Unidos e a Europa.

“A União Europeia e os Estados Unidos representam as duas maiores regiões comerciais e sempre estivemos comprometidos com a conclusão do acordo de livre comércio com os EUA. Fizémos o correto, as negociações não podem ser concluídas agora, mas vamos preservar aquilo que obtivemos e tenho a certeza que vamos retomar este processo algum dia”, afirmou Merkel.

Os dois responsáveis vão reunir-se esta sexta-feira com vários líderes europeus para discutirem o possível reforço das sanções à Rússia, em vigor desde a anexação da Crimeia por Moscovo. Tanto Obama como Merkel sublinharam a importância de não diminuir a pressão sobre Putin até que a Rússia respeite os acordos de paz de Minsk.

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