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Turquia responsabiliza regime Sírio pela morte de 3 soldados e promete uma "retaliação"

Turquia responsabiliza regime Sírio pela morte de 3 soldados e promete uma "retaliação"
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De REUTERS, AFP, EFE
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A Turquia promete uma "retaliação" depois de três soldados turcos terem sido mortos, na Síria, num bombardeamento que Ancara considera ter sido levado a cabo pela aviação do regime de Bashar al-Assad.

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A Turquia promete uma “retaliação” depois de três soldados turcos terem sido mortos, na Síria, num bombardeamento que Ancara considera ter sido levado a cabo pela aviação do regime de Bashar al-Assad.

#Turkey blames #Syrian regime for deadly airstrike on its troops, as Turkish-backed rebels close in on al-Bab: https://t.co/LwZURusXRD

— Emre Peker (@wsjemre) November 24, 2016

Segundo a imprensa turca, os militares foram mortos na região de Al-Bab, onde a Turquia apoia militarmente uma ofensiva dos rebeldes para reconquistar a cidade aos ‘jihadistas’ do autoproclamado Estado Islâmico.

Para o primeiro-ministro turco “é claro que algumas pessoas não estão contentes com a batalha que a Turquia trava contra o Daesh”. Binali Yildirim garantiu que haverá “uma retaliação” ao ataque.

#Turkish F-16 jets on standby, say Turk military sources, after claims of #Syrian airstrike on Turkish troops near al-Bab #VOAalert

— Jamie Dettmer (@jamiewrit) November 24, 2016

O regime de Damasco não reagiu imediatamente, mas já por diversas vezes afirmou que a presença de tropas turcas é uma violação da soberania da Síria.

A Turquia faz parte da coligação internacional que combate o autoproclamado Estado Islâmico. Em paralelo, Ancara lançou, em agosto, uma ofensiva na Síria, apelidada de ‘Escudo do Eufrates’, para empurrar para longe da fronteira os ‘jihadistas’ e as milícias curdas.

Ancara tem apoiado ativamente os rebeldes que tentam derrubar o regime de Assad, mas baixou o tom da retórica contra o presidente sírio desde que as relações com Moscovo começaram a melhorar após um período de tensão quando abateu um bombardeiro russo há exatamente um ano.

Um confronto direto entre a Turquia, membro da NATO, e forças governamentais sírias, que são apoiadas pela Rússia, poderia provocar uma perigosa escalada no já muito complicado cenário de guerra na Síria.

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