Os membros do Conselho de Segurança decidiram limitar as exportações norte-coreanas de carvão - que tinham em Pequim praticamente o único importador
A ONU voltou a reforçar as sanções à Coreia do Norte. Em causa, o último ensaio nuclear.
Ao fim de três meses de difíceis negociações com a China, os 15 países membros do Conselho de Segurança decidiram limitar as exportações norte-coreanas de carvão – que tinham em Pequim praticamente o único importador.
A resolução limita as vendas norte-coreanas a 7,5 milhões de toneladas anuais, a partir de 1 de janeiro de 2017, o que representa uma redução de 62%, face ao ano anterior.
“Congratulo-me com a adoção unânime desta nova resolução. Manter esta unidade é crucial para enfrentar os desafios de segurança na Península da Coreia e para além dela”, afirmou o secretário-geral da organização, Ban Ki-Moon.
Pyongyang realizou este ano dois ensaios nucleares, em janeiro e em setembro, e pelo menos 25 disparos de mísseis balísticos, desafiando as resoluções da ONU.
Esta é a sexta série de sanções contra a Coreia do Norte desde 2006. Se aplicadas rigorosamente, vão privar o regime comunista de mais de 700 milhões de dólares (cerca de 660 milhões de euros) de divisas, suscetíveis de financiarem os programas militares.