A maior economia europeia tem-se valido sobretudo do consumo privado, mas o impacto perspetivado pelo "Brexit" e pelas políticas protecionistas de Donald Trump não parece nada bom.
O volume de exportações da Alemanha recuperou em outubro a um ritmo mais baixo do que o esperado, o que leva a rever também em baixa o impacto do comércio no crescimento da maior economia europeia neste derradeiro trimestre de 2016.
Nos últimos 12 meses, as exportações germânicas revelam-se praticamente estagnadas, com um crescimento muito ténue ao ritmo médio mensal de apenas 0,1 por cento. Desta forma, percebe-se que tem sido sobretudo o consumo privado e o aumento da despesa do Estado que têm vindo a dar “gás” à economia alemã.
German exports struggle to recover in uncertain global market https://t.co/Xt4NCyO7RJ via
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JackAndJillFx) 9 de dezembro de 2016
Com a esperada desvalorização da libra provocada pelo “Brexit” e as anunciadas políticas protecionistas de Donald Trump, o presidente dos Estados a Unidos a partir de 20 de janeiro, o próximo ano não parece muito sorridente para as expectativas da Alemanha em manter as exportações como principal motor da respetiva economia.
Prevê-se que o consumo privado alemão venha a cair em 2016, arrastado por um aumento dos preços e uma redução generalizada dos salários, o que se prevê desencorajador para os consumidores alemães.
Mais do que nunca, a economia germânica parece vir a necessitar do apoio europeu e, por isso, não poderá virar a cara às necessidades de alguns dos seus parceiros, como Portugal, Espanha, Grécia, Itália ou até mesmo a França.
Germany will prefer to protect the EU which takes 50% of its exports rather than the UK which takes 7.5% https://t.co/o5h1gFJCZI#Brexit
— Nick Reeves – 48% (@nickreeves9876) 27 de novembro de 2016