Milhares de manifestantes, contra a destituição da presidente sul-coreana, saíram este sábado às ruas, em Seul.
Milhares de manifestantes, contra a destituição da presidente sul-coreana, saíram este sábado às ruas, em Seul.
A luta pelo não afastamento de Park Geun-hye continua, depois desta se ter visto envolvida num escândalo de corrupção e de o parlamento ter aprovado, por maioria, a sua destituição. A decisão está agora nas mãos do Tribunal Constitucional.
Para alguns dos que a apoiam a responsabilidade é dos órgãos de comunicação:
“Os responsáveis pelo processo de destituição são os meios de comunicação que enganam as pessoas com informação falsa. A base da destituição reside nessa informação falsa veiculada pelos Media, por isso somos contra a destituição. Oferecemos rosas pela paz no país”, explica Kim U-Ghi, de 61 anos, apoiante da presidente.
Para o advogado da presidente, que está suspensa de funções, não há base legal para a destituição.
Mas não foram apenas os apoiantes da chefe de Estado que se manifestaram. Os que querem a sua demissão fizeram nova vigília na noite de sexta-feira:
“A Assembleia Nacional devia ter aprovado mais cedo a destituição e o Tribunal Constitucional deve aprová-la porque esta pode ser uma oportunidade histórica para o nosso país se desenvolver”, adianta um empresário sul-coreano, Shim Jae-kyu, de 49 anos.
Supporters, opponents of embattled Park stage big rallies in Seoul https://t.co/Ubtdqk70Pd via
Reuters</a></p>— SaveSouthKorea (
SaveSouthKorea) 17 de dezembro de 2016
Park Geun-hye está acusada de ligações a um esquema de extorsão, conduzido por uma amiga sua. Os investigadores querem fazer buscas ao Palácio Presidencial.
Quem poderá ter algo a dizer, em relação à crise política na Coreia do Sul, é Ban ki-Moon. O ainda Secretário-geral das Nações Unidas já disse que poderá candidatar-se à presidência do país.
Park Geun-hye drama: once his term is over,
UN</a> chief Ban Ki-moon hints he may run for <a href="https://twitter.com/hashtag/SouthKorea?src=hash">#SouthKorea</a>'s presidency<a href="https://t.co/tZGJ5Nfv6R">https://t.co/tZGJ5Nfv6R</a> <a href="https://t.co/BeSFJzHE28">pic.twitter.com/BeSFJzHE28</a></p>— Dmitry Zaks (
dmitryzaksAFP) 17 de dezembro de 2016