Ataque de Berlim: extrema-direita aponta dedo a Merkel

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De  Rodrigo Barbosa
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Na Alemanha e noutros pontos da Europa, a extrema-direita aproveitou o atentado de Berlim para apontar o dedo à política de imigração da chanceler Angela Merkel, sem mesmo esperar as conclusões do inq

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Na Alemanha e noutros pontos da Europa, a extrema-direita aproveitou o atentado de Berlim para apontar o dedo à política de imigração da chanceler Angela Merkel, sem mesmo esperar as conclusões do inquérito policial acerca do autor do ataque.

Marcus Pretzell, um dos responsáveis da formação Alternativa para a Alemanha, disse na rede social Twitter que “São os mortos de Merkel!”, uma declaração que suscitou uma viva polémica no país.

Wann schlägt der deutsche Rechtsstaat zurück? Wann hört diese verfluchte Heuchelei endlich auf? Es sind Merkels Tote\#Nizza#Berlin

— Marcus Pretzell (@MarcusPretzell) 19 décembre 2016

Em França, a líder da Frente Nacional Marine Le Pen criticou, em comunicado, os governos que, segundo ela, “não param de deixar entrar em países desprovidos de fronteiras um número considerável de migrantes”.

Outro ataque, particularmente virulento, veio do líder da extrema-direita holandesa, Geert Wilders, que publicou no Twitter uma fotografia manipulada de Merkel, com as mãos manchadas de sangue.

pic.twitter.com/drbYbGGxg8

— Geert Wilders (@geertwilderspvv) 20 décembre 2016

No Reino Unido, o líder da formação anti-imigração UKIP, Nigel Farage, afirmou que as “terríveis notícias” que chegam de Berlim “não são uma surpresa”, acrescentando que “acontecimentos como este serão o legado de Merkel”.

Terrible news from Berlin but no surprise. Events like these will be the Merkel legacy.

— Nigel Farage (@Nigel_Farage) 20 décembre 2016

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