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Turquia: Gerente de cafetaria detido por se recusar a servir chá a Erdogan

Turquia: Gerente de cafetaria detido por se recusar a servir chá a Erdogan
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De Miguel Roque Dias com REUTERS
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O gerente da cafetaria de um jornal da oposição turca foi detido, no sábado, por, alegadamente, ter dito que não serviria chá ao presidente turco Recep Tayyip Erdogan, caso visitasse o…

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O gerente da cafetaria de um jornal da oposição turca foi detido, no sábado, por, alegadamente, ter dito que não serviria chá ao presidente turco Recep Tayyip Erdogan, caso visitasse o local.

A detenção ocorreu na cafetaria do jornal Cumhuriyet, opositor do regime de Ancara.

Senol Buran terá sido denunciado pelo polícia que faz segurança no periódico.

This man, Senol Buran, is a tea-maker at a Turkish opposition newspaper. He is spending this night in a prison in Istanbul. His crime? pic.twitter.com/4ALQSlbjNp

— Mahir Zeynalov (@MahirZeynalov) December 26, 2016

O advogado de Buran, Abbas Yalcin, afirma que as autoridades querem castigá-lo pois “O caso ocorreu no sábado à tarde. Escreveram o relatório oficial às 11 horas. Esperaram até às 22 horas e Senol foi levado sob custódia com três veículos blindados e foi acompanhado por cerca de 10 agentes da unidade de contraterrorismo “.

O advogado negou, ainda, que Buran tenha insultado o chefe de Estado turco, como alega o polícia.

Insultar o presidente é, na Turquia, um crime punível com pena de prisão até quatro anos.

O jornal Cumhuriyet tem criticado o Governo de Ancara.

Em novembro foram detidos dez funcionários, onde se incluem os editores.

Estão a aguardar julgamento e são suspeitos de terem cometido crimes em nome de militantes curdos e do clérigo Fethullan Gülen, exilado nos Estados Unidos, e que o Governo de Erdogan considera ter instigado o golpe de Estado falhado, em julho.

O Ministério do Interior turco informou que nos últimos seis meses mais de 1500 pessoas foram detidas por alegado apoio a organizações terroristas ou insultos nas redes sociais. Mais de 10 mil estarão, ainda, a ser investigadas.

Com: Reuters

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