UE em 2017: Eleição no Parlamento, Brexit,Trump e migração

UE em 2017: Eleição no Parlamento, Brexit,Trump e migração
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De  Isabel Marques da Silva com EFE
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O pequeno arquipélago de Malta, no mar Mediterrâneo, com menos de meio milhão de habitantes, assume a presidência da União Europeia no primeiro semestre de 2017, com uma agenda carregada de temas quen

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O pequeno arquipélago de Malta, no mar Mediterrâneo, com menos de meio milhão de habitantes, assume a presidência da União Europeia no primeiro semestre de 2017, com uma agenda carregada de temas quentes.

Desde logo, uma aguerrida eleição do presidente do Parlamento Europeu, a 17 de janeiro.

A 20 de janeiro, Donal Trump toma posse como Presidente dos Estados Unidos, um valioso país aliado.

Até ao fim de março, o Reino Unido deverá invocar o artigo 50 do Tratado da União Europeia para iniciar o Brexit.

No caso da eleição do presidente do Parlamento Europeu, o vencedor precisa de maioria absoluta, mas a corrida está renhida entre dois italianos, um pelo centro-direita (Antonio Tajani) e outro pelo centro-esquerda (Gianni Pittella).

Apesar de não ser oficialmente candidato, o líder dos liberais e ex-primeiro-ministro belga, Guy Verhofstadt, é apontado como outro favorito.

Do outro lado do Atlântico, três dias depois, o republicano Donald Trump entra para a Casa Branca. Os aliados europeus ainda não sabem com o que contar em relação à NATO e ao acordo de livre comércio.

De volta a Bruxelas, Joseph Muscat, primeiro-ministro de Malata, terá de coordenar as prioridades internas da agenda europeia.

Uma agenda que será marcada por eleições importantes em quatro Estados-membros: Holanda, França, Alemanha e Itália, que estão a braços com a subida dos partidos populistas de extrema-direita.

A gestão dos fluxos migratórios é uma das grandes prioridades e depende em grande medida da relação com a Turquia.

Os dois parceiros, que têm um acordo sobre acolhimento de refugiados, estão num dos níveis mais tensos da história das suas relações, mas uma cimeira poderá ter lugar no final do primeiro semestre.

O Brexit é outro desafio maior, com os 27 à espera da proposta da primeira-ministra britânica.

Teresa May começou o ano a pedir unidade, mas acaba de perder o mais alto diplomata em Bruxelas, que se demitiu esta terça-feira.

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