Investidura: Ameaça de boicote paira sobre momento de glória de Trump

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A cerimónia de tomada de posse de Donald Trump promete ser um momento repleto de simbolismo porque convida à união e exaltação patriótica.

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A cerimónia de tomada de posse de Donald Trump promete ser um momento repleto de simbolismo porque convida à união e exaltação patriótica. Os preparativos, para acolher cerca de 800 mil pessoas em Washington, desenvolvem-se a bom ritmo. No entanto, o 45.º presidente eleito do país poderá ser confrontado com ausências em cadeia.

A começar por John Lewis, congressista democrata e um veterano da luta pelos direitos civis. Lewis fez saber que não estará presente na cerimónia de investidura desta sexta-feira porque considera a eleição de Trump ilegítima, por causa da ingerência russa na campanha. Lewis assistiu sempre às investiduras presidenciais desde que foi eleito congressista pela Geórgia, há três décadas.

Alinhados com Lewis, pelo menos outros 60 representantes eleitos pelo Partido Democrata anunciaram que não assistirão à tomada de posse. Invocam como motivos, entre outras coisas, o ataque de Trump contra Lewis, os insultos de Trump, o caso de pirataria informática da Rússia, o patriotismo. Alguns falam inclusive numa perda de tempo.

O mundo do espetáculo também rejeita curvar-se perante o magnata imobiliário por causa dos ataques aos imigrantes, em particular contra os de origem latina e os muçulmanos.

Muitos artistas protestaram contra a utilização das suas canções durante as ações de campanha.

A equipa de Trump reconhece que tentou a aproximação a estrelas mundiais como o tenor italiano Andrea Bocelli, a lenda da “country” Garth Brooks, o britânico Elton John, a canadiana Céline Dion, ou ainda os KISS e o rapper Ice-T. Todos deram um “Não” rotundo.

Em dezembro, Trump referiu nas redes sociais que as celebridades suplicavam para participar nas festas que acompanham, tradicionalmente, a investidura. Tudo reconhecendo que uma maioria considerável de artistas apoiou a rival Hillary Clinton.

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