Davos: Levantar ou não as sanções à Rússia?

Davos: Levantar ou não as sanções à Rússia?
De  Euronews com EURONEWS
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O papel da Rússia no mundo foi o tema de um debate, em Davos, moderado por Isabel Kumar, da euronews.

PUBLICIDADE

O papel da Rússia no mundo foi o tema de um debate, em Davos, moderado por Isabel Kumar, da euronews.

As sanções impostas a Moscovo por causa da anexação da Crimeia foram uma das questões em discussão.

O novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, parece disposto a levantar sanções em troca de um acordo para a redução do arsenal nuclear, mas o vice-primeiro-ministro da Rússia afirmou que “as condições externas podem continuar a ser bastantes duras” e que o governo russo trabalha “na base de um cenário de continuidade das sanções. Mas, se elas forem levantadas isso iria melhorar a situação”. Igor Shuvalov garantiu também que “a Rússia nunca esteve interessada em provocar fraturas entre os países europeus” e disse que o que o país quer é uma “Europa forte e unida”.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Eslováquia referiu que “desde que as sanções foram impostas, há quase três anos, têm existido especulações sobre divisões no seio da União Europeia. Mas, até agora, foi sempre possível prolongar as sanções”. Miroslav Lajcak recordou ainda que “as sanções estão diretamente ligadas à aplicação dos acordos de Minsk e que não têm existido muitos avanços nesse processo”.

Do painel de convidados fez também parte o fundador da Bridgewater Associates, o maior “hedge fund” do mundo. Ray Dalio afirmou que “seria melhor para todos que as sanções fossem levantadas”, mas considerou que a grande questão para a Rússia é o “desenvolvimento do mercado de capitais para que não seja tão dependente de capital estrangeiro”.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Davos: Perspetivas sobre o que Trump poderá significar para a economia mundial

Davos: O papel da Rússia no contexto mundial

Brexit: "É uma estratégia arriscada dizer à Europa : sejam bonzinhos senão o Reino Unido fica furioso"