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Putin reconduz Mishustin no cargo de primeiro-ministro da Rússia

Putin valoriza o perfil de tecnocrata e a falta de ambição política de Mikhail Mishustin
Putin valoriza o perfil de tecnocrata e a falta de ambição política de Mikhail Mishustin Direitos de autor Alexander Astafyev/Sputnik
Direitos de autor Alexander Astafyev/Sputnik
De  Euronews
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Decisão terá de ser aprovada no Parlamento russo, mas é uma mera formalidade uma vez que a Duma, a câmara baixa, é controlada pelo Kremlin.

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O Presidente russo, Vladimir Putin, reconduziu Mikhail Mishustin no cargo de primeiro-ministro do país, numa decisão que ainda terá de ser aprovada pela Duma.

Segundo o presidente do Parlamento, Vyacheslav Volodin, será realizada uma sessão durante o dia para analisar a recondução de Mishustin.

A aprovação é uma mera formalidade, uma vez que a câmara baixa do Parlamento russo é controlada pelo Kremlin.

Tal como está definido na legislação russa, Mishustin, que ocupou o cargo nos últimos quatro anos, apresentou a demissão na terça-feira, quando Putin iniciou o quinto mandato presidencial.

A recondução de Mishustin já era esperada pelos analistas que acreditam que Vladimir Putin valoriza o perfil de tecnocrata e a falta de ambição política do antigo chefe dos serviços fiscais russos.

Mishustin tem-se mantido discreto, evitando declarações políticas e entrevistas aos meios de comunicação social.

Além disso, o executivo de Mishustin foi eficaz em manter um desempenho económico relativamente estável diante das sanções impostas pelo Ocidente, após a invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022.

A maioria dos outros membros do governo também deve manter-se em funções, embora o destino do ministro da Defesa, Sergei Shoigu, pareça incerto.

Shoigu foi amplamente criticado pelos contratempos dos militares russos na fase inicial dos combates na Ucrânia e também enfrentou ataques mordazes do chefe do grupo mercenário Wagner, Yevgeny Prigozhin, que liderou um motim contra a liderança militar russa há quase um ano para exigir a demissão de Shoigu e do Chefe do Estado-Maior da Federação Russa, o general Valery Gerasimov.

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