Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Vice-Presidente Mike Pence na Marcha pela Vida

Vice-Presidente Mike Pence na Marcha pela Vida
Direitos de autor 
De Nelson Pereira
Publicado a
Partilhar Comentários
Partilhar Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Link copiado!

Dezenas de milhares de pessoas participaram esta sexta-feira na Marcha pela Vida em Washington, um evento organizado todos os anos por movimentos de defesa da…

Dezenas de milhares de pessoas participaram esta sexta-feira na Marcha pela Vida em Washington, um evento organizado todos os anos por movimentos de defesa da vida.

O vice-Presidente Mike Pence falou aos participantes, lembrando que uma das primeiras ordens executivas tomadas pelo novo Presidente dos Estados Unidos foi a proibição de financiamento governamental a organizações que pratiquem ou ajudem à prática do aborto no estrangeiro.

“Estão aqui presentes três gerações, todos vocês e os muitos milhares que estão connosco em marchas como esta em todo o país. O direito à vida volta a vencer na América”, disse Mike Pence.

O vice-Presidente recordou ainda que na próxima semana Donald Trump vai nomear um juiz opositor do aborto para substituir o falecido magistrado conservador Antonin Scalia.

A Marcha pela Vida realiza-se todos os anos na capital dos Estados Unidos no aniversário da data em que o Supremo Tribunal tornou o aborto legal em todo o país, em 1973. É o maior evento mundial organizado por movimentos de defesa da vida e opositores do aborto.

O aborto foi legalizado a nível federal em 1973 com a decisão do Supremo Tribunal no caso Roe v. Wade. Uma eventual reversão dessa decisão não implicaria a proibição do aborto no país, mas devolveria a cada um dos Estados a autoridade de legislar sobre a questão.

A maioria dos Estados americanos permite o aborto até cerca de 24 semanas após o início da gravidez.

Uma sondagem realizada pelos Cavaleiros de Colombo e pelo instituto Marista em janeiro de 2016 revelou que aproximadamente 78% dos americanos “apoiam restrições substanciais ao aborto” e o limitariam “aos primeiros três meses de gestação”. Este número inclui 62% de pessoas que se identificam como “pro-choice”.

Roe v. Wade

Em 1969, Norma L. McCorvey ficou grávida pela terceira vez, aos 21 anos. As advogadas Linda Coffee e Sarah Weddington, abriram um processo no Texas representando Norma (sob o pseudónimo “Jane Roe”). McCorvey afirmava que sua gravidez era resultado de uma violação.

O Procurador do Distrito de Dallas, Henry Wade, representava o Estado do Texas, que proibia o aborto. O Tribunal do Distrito decidiu a favor de “Jane Roe”, mas recusou alterar a legislação para legalizar o aborto. O caso prolongou-se durante três anos de julgamentos até chegar ao Supremo Tribunal dos Estados Unidos. O Supremo decidiu que a maioria das leis contra o aborto nos Estados Unidos violavam o “direito constitucional à privacidade”. Norma McCorvey já tinha dado à luz uma filha, que foi entregue para adoção.

Em 1987, Norma admitiu que a violação não acontecera, que procurou o aborto porque estava desempregada e muito deprimida. Criticou também as duas advogadas, afirmando que por ambição em início de carreira estavam à procura de um caso que lhes permitisse desafiar a lei estadual do Texas que proibia o aborto.

Numa biografia publicada em 1998 declarou considerar o aborto um erro e estar arrependida. Em fevereiro de 2005 apresentou uma petição ao Supremo Tribunal para que a decisão de 1973 fosse anulada, mas a resposta foi negativa.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhar Comentários

Notícias relacionadas

Cartazes do Dia de Ação de Graças destacam impacto dos atrasos no financiamento do SNAP

Sporstwashing em DC: Ronaldo junta-se a Trump e MBS em visita marcada por interesses geopolíticos

Estados Unidos: Abeto de Michigan vence concurso nacional para árvore de Natal da Casa Branca