A que velocidade andam os condutores europeus?

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De  Euronews
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O debate sobre as multas e os limites na Europa, numa altura em que Inglaterra e País de Gales vão agravar as multas por excesso de velocidade.

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A partir do próximo dia 24 de abril, a Inglaterra e o País de Gales vão agravar asmultaspor excesso de velocidade. Tal como noutros países, as sanções são calculadas em função dos rendimentos dos infratores. As contravençõesvão poder atingir 150%da remuneração semanal do condutor em incumprimento, em vez dos 100% que eram aplicados até agora. Mantém-se um teto máximo para penalizar a contraordenação, a saber: 1175 euros, na estrada, e 2938 euros, na autoestrada. Em Portugal, as multas têm valores fixos e podem alcançar os 2500 euros, se se tratar de uma contraordenação muito grave, suplantando o limite em mais de 80 km/h fora de localidade (consulte a tabelaaqui).

RAC comments on new #speeding sentencing guidelines announced today https://t.co/B6l1CDQthHpic.twitter.com/ljQrKtu5Ny

— RAC Press Team (@RAC_Press) 24 de janeiro de 2017

Em 2015, mais de 160 mil condutores foram interpelados por excesso de velocidade na Inglaterra e no País de Gales. O montante médio das sanções rondou os 220 euros. No mesmo ano, foram contabilizados cerca de 280 mil acidentes rodoviários neste contexto.

Veja o quadro geral na Europa em termos de limites de velocidade e multas aplicadas:

A Suíça detém o recorde mundial de uma multa paga por um condutor: nada menos do que 280 mil euros. Em 2010, ao volante de um Ferrari Testarrossa, um condutor ultrapassou em 40 km/h o limite autorizado numa estrada do cantão de Saint-Gall. O facto de ser reincidente não ajudou. E, dispondo de rendimentos multimilionários, a fatura não se fez tímida.

Há ainda a questão transfronteiriça: os automobilistas arriscam-se cada vez mais a receber multas em casa por infrações cometidas noutro país europeu. Graças a uma diretiva europeia de 2015, tornou-se mais fácil a troca de informações sobre contraordenações relacionadas com a segurança rodoviária. À luz deste pressuposto, vários países estabeleceram acordos bilaterais com os seus vizinhos.

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