Catalunha: Termina audiência de Artur Más

Catalunha: Termina audiência de Artur Más
Direitos de autor 
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Em causa está o referendo organizado em 2014, contra as ordens do Tribunal Constitucional espanhol.

PUBLICIDADE

Com Cristina Giner, em Barcelona

Terminou, em Barcelona, a audiência do antigo presidente da Generalitat da Catalunha, Artur Más, e outros dois membros do governo regional.

O Supremo Tribunal da Catelunha vai agora emitir a sentença neste caso. Más e os dois outros governantes foram julgados por desobediência ao Tribunal Constitucional Espanhol, ao insistirem na realização de um referendo à independência, em novembro de 2014.

“Não desobedecemos ao Tribunal constitucional, estamos contra o governo espanhol que forçou esta situação graças à posição privilegiada e ao abuso de poder. Usaram o Tribunal Constitucional para fazer este trabalho, que não tiveram a coragem de fazer, de um ponto de vista político”, disse Más no tribunal.

Já para o procurador, Emilio Sánchez, o referendo foi um ato antidemocrático: “O referendo foi uma expressão da ruptura das regras democráticas aceites por todos e da convivência”.

À porta do tribunal, no início da audiência, dia 6, muitos independentistas vieram mostrar o apoio a Más e à continuação da luta pela independência catalã. Aproxima-se um novo referendo.

Cristina Giner, correspondente da euronews em Barcelona, testemunha: “Uma sentença de condenação vai afetar o debate político em Espanha, em especial o próximo referendo catalão, previsto para antes do verão. Ainda não se sabe como o executivo catalão vai organizar este referendo evitando ações judiciais. Não se sabe também qual será a reação da União Europeia caso se leve a cabo esta consulta e vença o sim à independência. Pode abrir-se um precedente para outras regiões europeias”.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Ex-chefe do governo catalão continua na mira da justiça

Um arquiteto juntou-se a 17 famílias e nasceu a primeira cooperativa de habitação em Madrid

Só em janeiro, Canárias receberam mais migrantes do que na primeira metade de 2023